Factores Epidemiológicos Associados à Terapia Antirretroviral

Autores

  • Pedro R.S. Almeida Faculdade de Medicina (FM), Universidade Agostinho Neto (UAN), Luanda https://orcid.org/0009-0001-8197-344X
  • José Belchior da Silva Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto
  • Victor Pimentel Global Health and Tropical Medicine, GHTM, Associate Laboratory in Translation and Innovation Towards Global Health, LA-REAL, Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), Universidade NOVA de Lisboa (UNL), Lisboa, Portugal https://orcid.org/0000-0003-1232-0119
  • Ana B. Abecasis Instituto de Higiene e Medina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, Portugal
  • Cruz S. Sebastião Investigador do Centro de Investigação em Saúde (CISA), Angola
  • Joana de Morais Instituto Nacional de Investigação em Saúde de Angola (INIS) https://orcid.org/0000-0001-9662-5889

DOI:

https://doi.org/10.70360/rccse..v.168

Palavras-chave:

HIV, HIV positivo, Terapia Antirretroviral

Resumo

O Relatório Global da ONUSIDA sobre o VIH/SIDA em 2023 revela que existem mais de 300.000 pessoas infectadas pelo VIH em Angola e todos os anos são registadas 15.000 novas infecções e cerca de 13.000 mortes relacionadas com a doença. A terapia anti-retroviral (TARV) foi oficialmente estabelecida em Angola em 2004, mas novos casos de infecções continuam a surgir. Em 2023, segundo o Instituto Nacional de Luta contra a Sida em Angola (INLS), foram realizados 1.992.071 testes de diagnóstico, dos quais resultaram 5.749 positivos, o que corresponde a uma taxa de prevalência do VIH em Angola de 2,0 por cento. No período em questão, 38.494 pessoas iniciaram a TARV, incluindo 2.176 crianças e 17.915 mulheres grávidas que beneficiaram de cuidados hospitalares para prevenir a transmissão vertical do VIH, cuja taxa de transmissão tem vindo a reduzir nos últimos anos, passando de 26 para 16 por cento actualmente. Em função dos dados apresentados, é crucial investigar os factores sócio-demográficos e clínicos que possam estar associados à evolução da epidemia do VIH em Angola

Referências

(1) The path that ends AIDS: UNAIDS Global AIDS Update 2023

(2) Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o VIH/SIDA (ONUSIDA). Dados da Unaids 2023 – Angola

(3) Ngongo NM, Darcis G, Nanituna HS, Mambimbi MM, Maes N, Mashi ML, Bepouka Izizag B, Moutschen M, Lepira Bompeka F. Longitudinal analysis of sociodemographic, clinical and therapeutic factors of HIV-infected individuals in Kinshasa at antiretroviral therapy initiation during 2006-2017. PLoS One. 2021 Nov 5;16(11):e0259073. doi: 10.1371/journal.pone.0259073. PMID: 34739506; PMCID: PMC8570501. DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0259073

(4) Eduardo Remor, Jenny Milner-Moskovics, Gisele Preussler - Brazilian adaptation of the Assessment of Adherence to Antiretroviral Therapy Questionnaire - Rev. Saúde Pública 41, Out 2007. https://doi.org/10.1590/S0034-89102006005000043. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89102006005000043

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Publicado

04-07-2025

Como Citar

Almeida, P. R., da Silva, J. B., Pimentel, V., Abecasis, A. B., Sebastião, C. S., & Morais, J. de. (2025). Factores Epidemiológicos Associados à Terapia Antirretroviral. Revista Científica Da Clínica Sagrada Esperança, (Número 13. Ano 17. JULHO 2025), 46–47. https://doi.org/10.70360/rccse.v.168